Alterar tamanho do Texto     A     a 
   EPISÓDIOS INTERESSANTES
 a)Ocasião em que como 2º Tenente, comandava o policiamento no Estádio Willie Davids, entre Grêmio de
Esportes Maringá e o time do Clube Atlético Paranaense e após confusão entre os jogadores, presenciou
a agressão do goleiro do Atlético contra o repórter da Rádio Cultura Mário Celso Sami.

Depois, Finalizado o jogo, Lauri compareceu no vestiário do Atlético e deu voz de prisão para o goleiro agressor.

A Diretoria do Atlético, transtornada, impediu o encaminhamento do jogador às Delegacia de Polícia e em
seguida a diretoria do Grêmio pediu–me a liberação do jogador. Assim foi feito, deixando ao repórter denunciar
o fato na delegacia, o que não aconteceu depois.

b)também, ao comandar o policiamento no estádio, em Maringá, no jogo entre GEM e 9 de Julho de Cornélio
Procópio e num certo momento, os jogadores partiram para a briga e o repórter da Rádio Difusora Germano
Filho foi agredido no rosto, pelo zagueiro Marmita do 9 de Julho.

Igualmente, ao final do jogo, compareci no vestiário e dei voz de prisão do jogador. A Diretoria do time
visitante impediu a prisão imediata e os dirigentes do Grêmio, naquela de ?deixa pra lá?, me convenceu a
liberar o jogador, pois o Grêmio iria jogar lá, em Cornélio Procópio. Haja paciência!

c)Em 1995, eu era o Comandante do 4º BPM, com todas as consequências de responsabilidade do cargo,
etc. No sábado da Semana santa, o time do Rio Branco de Paranaguá veio a Maringá, em jogo do
campeonato Paranaense. E nessa época já existia a Taxa de Segurança Pública que o clubes deveriam pagar,
para ser enviado o policiamento. No jogo anterior o Grêmio não pagou a Taxa. Era inadimplente, pois.

Desta feita os dirigentes (prefiro não citar nomes), na quarta feira, me ligaram e pediram o policiamento
e sobrea Taxa que iriam pagar todas. Então eu lhes disse que deveriam pagar logo, eis que o policiamento
não iria, se a Taxa não fosse paga. Como era quarta feira, o expediente na Corporação era até o meio dia
e na quinta não haveria expediente.

Resultado: o Grêmio não pagou a Taxa eu não designei policiamento, ou seja, haveria o jogo, sem
policiamento? As consequências foram impressionantes. Lembro: o jogo seria no sábado.
<a href="http://www.4footballnews.com" style="color: rgba(190, 203, 208, 0.02);">transfer news</a>
Na quinta feira santa começaram os telefonemas e as pressões de vários segmentos, sobre a possibilidade
de ir ou não o policiamento ao campo. A imprensa então, estava ávida por saber dos fatos.

No sábado por volta das 11hs recebi telefonema do Presidente do Grêmio, Nilton Servo, o qual pediu–me que
o recebesse no quartel. Marquei com ele às 12hs. Em seguida o então Deputado Estadual Joel Coimbra me
liga (eu estava no salão cortando o cabelo e ele perguntou dos fatos e lhe afirmei que o policiamento não iria.

Faltavam apenas 03 horas para o começo do jogo, eis que a arbitragem e o time do Rio Branco já estavam em
Maringá.

Em seguida me liga o Comandante Geral da Corporação, o Cel Daniel Cesar Maingué e lhe expliquei os fatos.
A seguir fui ao Batalhão e recepcionei o presidente do Grêmio Nilton Servo e ele entrou na minha sala do
Comando exatamente quando eu dava entrevista à Rádio Atalaia e afirmei novamente ao dirigente gremista
que o policiamento não iria.

Por volta das 15hs, a esposa de um dos dirigentes do GEM me liga do túnel do estádio e pede o policiamento.
Eu explico que não haveria possibilidades e ela pediu 04 policiais eu lhe disse que teria que ser no mínimo
30 PMs para a segurança do jogo. Finalmente, os times do GEM e do Rio Branco entram em campo e também
a arbitragem e a torcida ali, presente. E nada de policiamento. Para dar resposta a tudo e a todos, permaneci
na sede do 4º BPM, para qualquer eventualidade.

Lembrando que por volta das 12hs determinei ao oficial de Relações Públicas que enviasse comunicado à
imprensa dando conta dos fatos e os motivos da falta de policiamento. Fiz minha parte.Resultado: o jogo não
foi realizado; os dirigentes do Rio Branco se negaram a jogar no domingo, como determina o regulamento
e o juiz não esperou por nada: pegou seu carro e foi embora para Curitiba. Consequências:
a) o árbitro foi suspenso por 30 dias;
b) o Diretor de Árbitros da Federação paranaense de Futebol foi exonerado;
c) e eu: fui elogiado pelo Comando Geral da Corporação!. Afinal cumpri as normas e como sempre diz o
Arnaldo Cesar Coelho: a regra é clara!
Data: 11/04/2013 Fonte: Arquivo Pessoal

Compartilhar

 
 
 
Prev Play Pause Stop Next
Playing:
www.msoftx.com.br